ESTUDOS SOBRE RACISMO E ANTIRRACISMO

Construindo uma escola engajada nas práticas antirracistas

O Corpo Docente tem se debruçado sobre a temática racial em seu tempo dedicado a estudos nas reuniões Gerais semanais.
Nos últimos encontros tivemos a preciosa participação de duas mães da escola, que dividiram com os(as) docentes suas pesquisas: Alexandra Tsallis e Olivia Hirsch.

Alexandra veio acompanhada da equipe de pesquisadores(as) do laboratório afeTAR do Instituto de Psicologia da UERJ, trazendo as discussões antirracistas que têm subsidiado os bons resultados sociais e acadêmicos da universidade a partir da implementação das ações afirmativas. Além disso, partilharam algumas reflexões antirracistas que sustentam as pesquisas desenvolvidas lá.

A Olivia, fez uma apresentação a partir do capítulo Raça e Mestiçagem no Brasil, de sua dissertação de Mestrado em Ciências Sociais, intitulada: “Hoje eu me sinto africana”: processos de (re) construção de identidades em um grupo de estudantes cabo-verdianos. Acesse aqui o PDF da pesquisa: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=11708@1

Esses estudos têm sido de suma importância para que o Corpo Docente se aproprie com mais profundidade do tema para tomada de ações mais efetivas, que são tão necessárias e urgentes em nossa sociedade.

Gostaríamos de compartilhar, então, os livros indicados:

Ribeiro, Djamila. Pequeno Manual Atirracista. Companhia da Letras, 2019. 

DJAMILA RIBEIRO nasceu em Santos, em 1980. Mestre em filosofia política pela Unifesp e colunista do jornal Folha de S.Paulo, foi secretária-adjunta da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo. Coordena a coleção Feminismos Plurais, da editora Pólen, e é autora de O que é lugar de fala (2017) e Quem tem medo do feminismo negro? (2018).

Ribeiro, Djamila. Almeida, Silvio. Racismo Estrutural. Editora: Pólen, 2019.

Nos anos 1970, Kwame Turu e Charles Hamilton, no livro “Black Power”, apresentaram pela primeira vez o conceito de racismo institucional: muito mais do que a ação de indivíduos com motivações pessoais, o racismo está infiltrado nas instituições e na cultura, gerando condições deficitárias a priori para boa parte da população. É a partir desse conceito que o autor Silvio Almeida apresenta dados estatísticos e discute como o racismo está na estrutura social, política e econômica da sociedade brasileira.